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Empresas de internet testam novo protocolo de acesso

Desde 3 de fevereiro de 2011, os administradores de grandes redes de computadores e de empresas na internet estão com um problema: acabaram-se os endereços. O antigo protocolo para criação de endereços na web, o IPv4, se esgotou totalmente com a distribuição do último lote pelo ICAAN, corporação responsável pela geração e distribuição dos números de IP que estão por trás dos nomes dos sites que você acessa todos os dias.

A solução óbvia era a criação de um novo padrão para a geração dos endereços. Um padrão que pudesse lidar com o número crescente de sites e, principalmente, de aparelhos capazes de acessar a internet. Esse padrão já existe e se chama IPv6 e você pode saber muito mais sobre essa história no nosso especial.

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Mas ainda vai levar um tempo para que todas as empresas que dependem desses endereços adaptem seus equipamentos para o novo formato. É aí que entra o IPv6 Day, que acontece nesta quarta-feira, 8.

Trata-se de uma iniciativa da Internet Society e abraçada por empresas como a Microsoft (no Bing), Facebook, Google, Yahoo! e outras gigantes que irão fazer os primeiros testes com o novo protocolo. Os criadores da iniciativa esperam que outras empresas aproveitem o dia para ver o quanto a mudança irá afetar o seu trabalho.

Não há motivo para preocupações para nós, usuários mortais da internet. Os testes acontecem nas catacumbas onde ficam os servidores das empresas, e não devem afetar em nada a nossa experiência de navegação. A única que alerta para “algum tipo de problema de conectividade para um número pequeno de usuários” é a Google.

Fonte: Engadget

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Loja de discos hippie está em origem de redes sociais

Muitos podem pensar que fenômeno surgiu recentemente, mas primeiros sistemas remontam à década de 1970.

Primeiro computador usado em projeto pioneiro em loja de discos Leopold’s Records, na Califórnia

As pessoas que foram assistir ao filme A rede social no ano passado podem ser perdoadas por achar que a ascensão de sites como o Facebook começou há apenas alguns anos.

Mas para encontrar as verdadeiras origens das redes sociais você deve recuar para bem antes de 2004.

Numa rua em Berkeley, Califórnia, o epicentro da contracultura nos anos 1960 e 1970, eu achei o que poderia muito bem ter sido o local de nascimento do fenômeno.

Do lado de fora do que já foi uma loja de discos chamada Leopold’s Records, o ex-cientista de computação Lee Felsenstein me disse como, em 1973, ele e outros colegas colocaram um computador na loja, perto do mural de recados de músicos.

Eles haviam convidado as pessoas que passavam, em geral estudantes da Universidade da Califórnia, Berkeley, para entrar e digitar uma mensagem no computador.

À época, era a primeira vez que alguém que não estudasse temas científicos foi convidada a se aproximar de um computador.

“Achamos que haveria uma resistência considerável à invasão de computadores no que, segundo pensávamos, era território da contracultura”, explicou Felsenstein.

“Estávamos errados. As pessoas subiam as escadas, e tínhamos alguns segundos para lhes dizer, ‘você gostaria de usar o nosso mural de recados eletrônico, estamos usando um computador.’

“E com a palavra computador os olhos deles se abriam, brilhavam, e eles diziam: ‘uau, posso usá-lo’?”

Logo a máquina estava sendo preenchida por mensagens, que iam de um poeta promovendo seus versos e músicos oferecendo serviços a discussões sobre o melhor local para comprar pães.

O projeto, chamado Memória da Comunidade, sobreviveu por mais de uma década, instalando outros computadores na região de São Francisco. Mas só foi nos anos 1980 que um número considerável de pessoas aderiu à vida online.

Crise da rede

A Well, outra comunidade californiana, era o resultado do casamento entre hippies e hackers, contracultura e cybercultura.

Ela nasceu como resultado de um encontro entre Larry Brilliant, um médico que trabalhava para a Organização Mundial da Saúde (OMS), e Stewart Brand, criador da bíblia hippie dos anos 1960, o Catálogo do Mundo Inteiro.

Brilliant de algum modo articulou uma rede para lidar com crises quando um helicóptero que conduzia uma pesquisa da OMS no Himalaia precisou de um novo motor.

Usando um dos primeiros computadores da Apple, oferecido por seu amigo Steve Jobs, ele conseguiu realizar possivelmente a primeira teleconferência online do mundo.

“Steve me deu um modem acústico”, ele explicou. Nós fizemos a conexão e, de repente, tivemos uma doação de uma motor reserva da Aerospatiale, a Pan Am se ofereceu a levar a peça até Katmadu, a RAF se voluntariou para transportá-la sobre terra até o helicóptero, e 72 horas depois o motor estava no Nepal.”

Ele decidiu que essa poderia ser a base para um empreendimento, e quando ele levou a ideia a Stewart Brand, este concordou.

Logo, o Catálogo do Mundo Inteiro virou a Well – o Link Eletrônico do Mundo Todo.

“Aconteceu de sermos uns dos descobridores de coisas que foram o ponto de partida das que estão na internet”, Brand me disse para a série da Radio 4 A História Secreta das Redes Sociais.

“Você poderia começar algo assim com nada além de uma máquina arrendada, que pegamos do Larry, e um software ruim.”

A Well juntou hackers, hippies e escritores da região da Baía de San Francisco em conversas online que tratavam de temas que iam de tecnologia e política ao sentido da vida.

Após se encontrarem online, eles acabavam organizando festas, um primeiro sinal de que os mundos real e virtual poderiam se fundir.

“Diferentemente do Facebook, nós nos conhecíamos online antes de nos conhecer cara a cara”, disse Howard Rheingold, escritor que cunhou o termo comunidade virtual e um membro influente da Well.

“Muito da comunicação cara a cara se transformou em relações. As pessoas se encontravam e se casavam, casamentos foram rompidos, quando as pessoas adoeciam eram apoiadas, quando as pessoas estavam morrendo elas tinham ajuda.”

‘Vila global’

A Well teve ainda mais abrangência porque se tornou um ponto de encontro para os Deadheads, fãs da banda de rock Grateful Dead.

Ela também deu a John Perry Barlow, um letrista da banda, e posteriormente criador da Electronic Frontier Foundation, sua primeira introdução a comunidades online.

“Encontrei um lugar onde pessoas de todo o planeta poderiam conversar 24 horas por dia”.

E depois de passar 30 anos explorando comunidades virtuais, diz ele, nenhuma chegou perto da original.

“O Facebook é mais um subúrbio global do que uma vila global”, diz ele. “E o que você diz no Twitter dura 20 minutos. Se Cristo tivesse ‘tuitado’ o sermão no morro, teria durado até o entardecer.

“Acho que a última (rede) que vi que realmente parecia que se tornaria uma coisa real foi o que havia na Well”.

Mas não foi só na Califórnia que a ideia de se encontrar e socializar online surgiu.

Na Europa, a britânica Prestel e a francesa Minitel deram a milhões de usuários de telefone o primeiro sabor da comunicação online.

Em muitos outros lugares, o movimento Bulletin Board System (BBS, ou sistema de mural de avisos) se tornou um centro de intensa comunicação sobre variados temas e para qualquer um que pudesse ter um computador pessoal e um modem conectado a ele.

Jason Scott, que quando adolescente era um usuário do BBS em White Plains, Nova York, no fim dos anos 1980, disse que era errada a ideia de que usuários do BBS eram desajustados que viviam suas vidas online:

“O computador era um meio para um fim”, ele explicou.

“Como as chamadas telefônicas de longa distância eram muito caras, os sistemas BBS eram muito locais. Você poderia se comunicar com outras pessoas, mandar mensagens, baixar arquivos, e inevitavelmente alguém diria ‘ei, vamos descer até a pizzaria’.”

Ele ainda é amigo de algumas das pessoas que ele conheceu dessa forma há mais de 20 anos.

Como muitos usuários das primeiras redes, Jason Scott é um assíduo usuário das suas equivalentes modernas – seu gato Sockington é hoje o animal de estimação mais popular no Twitter. Mas os pioneiros não creem que a história tenha terminado.

Felsenstein, que advoga ter começado com tudo, afirma que as redes sociais mudaram sua vida. Ele conheceu sua mulher online, e depois da Memória da Comunidade fez uma carreira em computação.

“Veja”, diz ele, “há muito espaço para inovações. Não creio que o que estamos vendo é o melhor que poderia existir”. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: Estadão.com.br

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Saldão na Internet começa dia 20, com descontos de até 90%

SÃO PAULO – Aqueles que ainda não compraram os presentes de fim de ano podem esperar um pouco mais se quiserem economizar.

Isso porque o Saldão na Internet Especial de Natal antecipa as promoções para o dia 20 deste mês reunindo as principais redes varejistas do e-commerce que oferecerão produtos com descontos de até 90%.

Ao todo, devem ser movimentados R$ 20 milhões, o dobro do valor movimentado no Natal passado, quando R$ 10 milhões foram comercializados por cerca de 380 mil consumidores.

A partir do dia 20 será possível encontrar ofertas diárias no http://www.saldaonainternet.com.br e na virada do dia 24 para o dia 25 ocorrerão as grandes promoções. O término do Saldão está previsto para ocorrer entre os dias 10 e 15 de janeiro.

Ofertas

Espera-se que cerca de mil lojas virtuais participem do Saldão ofertando de flores a eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

“Os consumidores do Saldão buscam boas oportunidades e os produtos com ofertas mais agressivas são os que mais vendem, sempre”, ressaltou, por meio de nota, o Gerente de Marketing da Braspag, empresa de soluções de pagamentos para e-commerce que criou o Saldão, Rennan Fortes.

Além das ofertas, os consumidores também poderão ganhar prêmios. “Nosso maior propagador será o próprio consumidor, que ganhará pontos por meio das indicações de novos usuários e que consumam no site. Os pontos valerão prêmios ao primeiro colocado”, afirma Fortes.

As informações sobre as ofertas e promoções do Saldão serão divulgadas no site da iniciativa.

E-commerce

O faturamento do comércio online deve superar os R$ 15 bilhões neste ano. Somente neste último trimestre espera-se um faturamento de R$ 3,3 bilhões.

Neste Natal, os consumidores gastarão 40% a mais em compras pela internet, segundo as previsões da camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).

“Nas três semanas que antecedem o Natal, o varejo on-line vende o volume equivalente a oito semanas médias e o tíquete médio de 2009 foi R$ 346”, declarou o presidente da camara-e.net, Manuel Matos. Segundo ele, o Natal costuma representar 16% das vendas de todo o ano.

Assim como em 2009, os produtos de informática e eletrônicos devem ser destaque de vendas, seguidos por livros, CDs e DVDs. De acordo com Matos, os e-varejistas já estão se preparando para atender ao crescimento da demanda que ocorre nesta época do ano.

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O que é uma assinatura digital?

Você pode usar uma assinatura digital pelos mesmos motivos que o fazem assinar um documento impresso. Uma assinatura digital é usada para autenticar (autenticação: o processo de verificar se as pessoas e os produtos são o que dizem ser. Por exemplo, confirmar a origem e a integridade de um código de editor de software por meio da verificação da assinatura digital usada para assinar o código.) as informações digitais — como modelos de formulário, emails e documentos — usando a criptografia do computador. As assinaturas digitais podem ajudar a estabelecer as seguintes garantias:

Assinatura Digital

Assinatura Digital

  • Autenticidade A assinatura digital ajuda a garantir que o signatário é quem ele/ela diz ser.
  • Integridade A assinatura digital ajuda a garantir que o conteúdo não foi alterado ou violado desde que foi assinado digitalmente.
  • Sem rejeição A assinatura digital ajuda a provar a origem do conteúdo assinado para todas as partes. “Rejeição” significa o ato de um signatário negar qualquer associação com o conteúdo assinado.

Para ter essas garantias com relação a um modelo de formulário, você deve assiná-lo digitalmente. Também é possível habilitar assinaturas digitais para o seu modelo de formulário de modo que seus usuários possam ter as mesmas garantias com relação aos formulário que preenchem. Em ambos os casos, os seguintes requisitos devem ser atendidos para assinar digitalmente um formulário ou um modelo de formulário:

  • A assinatura digital é válida (válido: refere-se ao status de um certificado verificado no banco de dados de uma autoridade de certificação e que é legítimo, atual e não expirado ou revogado. Os documentos assinados por um certificado válido e não alterados desde a assinatura são considerados válidos.).
  • O certificado (certificado: um meio digital de fornecer identidade e autenticidade. Os certificados são emitidos por uma autoridade de certificação e, como acontece com uma carteira de motorista, podem expirar ou ser revogados.) associado à assinatura digital é atual (não expirou).
  • A pessoa ou organização que assina, conhecido como o editor, é confiável (confiar: indica se você confia no indivíduo ou grupo para o qual o certificado é emitido. A configuração padrão é Herdar Confiança do Emissor, o que significa que o certificado é confiável já que o emissor, geralmente uma autoridade de certificação, é confiável.).
  • O certificado associado à assinatura digital é emitido para o editor por uma autoridade de certificação (CA) (autoridade de certificação (CA, certificate authority): uma organização comercial que emite certificados digitais, controla quem é atribuído a um certificado, assina os certificados para verificar sua validade e monitora quais certificados expiraram ou foram revogados.) confiável.

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Dimensões e características da web brasileira: um estudo do .gov.br

O Censo da Web.br tem como objetivo aumentar o conhecimento e o entendimento da Internet brasileira a partir da coleta e análise detalhada de dados dos sítios hospedados sob o domínio .br.

Dimensões e características da brasileira: um estudo do .gov.br

Dimensões e características da web brasileira: um estudo do .gov.br

Os resultados servirão de base para responder diversas questões como: Quanto sítios há na Web.br? Qual o tamanho da Web.br e como se dá seu crescimento? Que tecnologias são utilizadas? Os sítios da Web estão hospedados no Brasil ou no exterior? Os sítios são aderentes aos padrões Web, como HTML e CSS? Os sítios são acessíveis? Há suporte a IPv6? Quais tecnologias são usadas para os servidores, páginas, imagens, documentos, vídeos etc? Os servidores mantêm seus relógios sincronizados à Hora Legal Brasileira?

Como primeira etapa do projeto, foi realizada a coleta e a análise dos dados da Web brasileira governamental, ou seja, dos sítios sob o domínio .gov.br.

Download da publicação
“Dimensões e características da Web brasileira: um estudo do .gov.br”
PDF – 2.4 MB.

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